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terça-feira, 12 de maio de 2015

O Elefante sentou no Peito!

Essa é a definição que dou à sensação no momento de uma crise de ansiedade.
Fica difícil respirar, fica difícil pensar, fica difícil achar uma saída.

A ANSIEDADE É O EXCESSO DE FUTURO!

Ainda prefiro a ansiedade instalada e dominando o pedaço do que a depressão.

DEPRESSÃO É O EXCESSO DE PASSADO!

O que ficou para trás, ficou. Não se pode mudar, temos que parar de chorar, parar de remoer.
Seguir em frente e recomeçar é um a confirmação da sabedoria.

Prefiro meus elefantes sentados no peito!
Eu amo meus elefantes sentados no peito!!! eles me fazem olhar para frente!

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Sertralina tira o medo

Sim....melhora e controla as crises de pânico.
As pessoas insuportáveis ficam suportáveis.

Conheço muita gente que está precisando!!!!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

O diagnostico dos transtornos de ansiedade e depressão

Antes de qualquer coisa, quero esclarecer que não sou psiquiatra, psicóloga, terapeuta ou tenho autoridade ou capacidade para fazer diagnósticos, receitar medicamentos.
Eu sou a desequilibrada que vai no psiquiatra, no terapeuta, tomo 100mg de sertralina, 50mg de fluoxetina e 4mg de lorazepan.

Não me lembro exatamente quando começaram os primeiros sintomas mas um dia foi especialmente marcante, pois foi a primeira vez que surtei....não sei que shit foi aquilo, se foi crise de pânico, ansiedade, fobia what ever!

Nunca gostei muito de fazer compras no estilo "vou ver e experimentar tudo em todas as lojas por 5 horas". Quando preciso comprar vou focada, sei o que quero, a faixa de preço e detesto gastar horas em shoppings.

Foi em 1998, sábado 14hs, Shopping Ibirapuera, 1 semana antes do Natal tive a brilhante ideia de comprar roupas novas para o Natal e Reveillon.  

Devia haver 4 pessoas por m²!!!! um barulho do inferno, aquele mar de gente que só se compara à estação Sé as 5 da tarde! Um horror!!! As lojas abarrotadas de mulheres histéricas se digladiando em araras de roupas.

Não conseguia pensar e tudo aquilo parecia um filme de Federico Felline. Era como estar num quadro de Dallí....surreal. Pegava as roupas aleatoriamente e
ia para o provador e lá, ficava 10 minutos paralisada olhando para o espelho.

A minha terceira e ultima tentativa de compra foi numa sapataria, que estava mais tranquila. Escolhi dois modelos da vitrine e pedi a vendedora: Por favor, este e aquele tamanho 36. A jovem foi buscar os pares....sentada depois de 2 minutos saí correndo falando Bem alto: preciso sair daqui! preciso sair daqui!!!!

Fui para o estacionamento completamente desvairada, felizmente não demorei muito para encontrar o carro. Saí do estacionamento e entrei em modo espera. Minha cabeça era um imenso vazio sendo pressionado por mão gigantes! No estilo piloto automático cheguei em casa catatônica e jurando nunca mais ir ao shopping.

Este foi meu primeiro sintoma de síndrome do pânico e fobia de multidão.

Não dei muita importância ao surto considerando o episódio apenas como estranho.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O Preconceito

Geralmente a depressão,os demais transtornos comportamentais e seus tratamentos são vistos com preconceito fundados na ignorância.
Depressão, TOC, pânico, ansiedade são doenças que na maioria das vezes tem que ser tratadas com medicamentos e terapia.

Depressão não é preguiça ou má vontade!
Ansiedade não é chilique!

Só quem já passou por aquela sensação que tem um elefante sentado no peito sabe do que estou falando!

Em 2002, estava com síndrome do pânico e depressão e fui convidada para o almoço de aniversário de um grande amigo. Passei a manhã como se estivesse no inferno, chorava porque queria ir e chorava porque não queria sair de casa.

Os sentimentos são indescritíveis e incontroláveis!

Outro fator de preconceito são as medicações:

Estes transtornos são causados por desequilíbrio químico, dos neurotransmissores, portanto é uma doença como o diabetes e hipotiroidismo.Tem que tomar remédio todo dia! Não adianta querer fugir!

Houve uma época que quis parar de tomar remédios , eu mesma com uma visão preconceituosa de que poderia controlar tudo apenas com determinação e terapia.

Por 1 ano e meio consegui.....mas sem perceber a ansiedade, fobias, depressão voltaram. Eu mesma não me aguentava!!!!!! Me sentia um nada prestes a explodir. Eu era um buraco negro!

Nessa hora minha irmã deu um ultimato: por favor, procure um psiquiatra e volte a se medicar!!!!! você está completamente descompensada!!

E estava mesmo!!! louca, louca, louca!


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Transtornos de Ansiedade

Texto do Dr. Drauzio Varella.
Em algum momento da vida, 20% das mulheres e 8% dos homens apresentarão distúrbios de ansiedade. Na maioria dos casos, as crises persistirão por seis meses ou mais.
A expressão distúrbio de ansiedade compreende várias condições clínicas que evoluem de forma diferente e exigem tratamento específico. Entre elas, destacam-se: síndrome do pânico, ansiedade generalizada, estresse pós-traumático, estresse agudo, fobias específicas, fobias sociais e distúrbio obsessivo-compulsivo.
W. Levinson e C. Engel elaboraram os quadros abaixo para orientar médicos clínicos no diagnóstico de cada um desses distúrbios. Veja se você se enquadra em alguma dessas situações:
Ansiedade generalizada:
* Você se descreve como uma pessoa nervosa?
* Anda o tempo todo preocupado?
* Vive tenso ou tem muita dificuldade para relaxar?
Distúrbio de pânico:
* Já teve ataque súbito de taquicardia ou de medo intenso, paralisante?
* Já sentiu crises de forte ansiedade ou nervosismo insuportável que podem chegar ao medo de ficar louco ou à sensação de morte iminente? Algum acontecimento parece disparar essas crises?
Agorafobia:
* Você já faltou a atividades importantes por medo de permanecer em espaços abertos?
Fobia social:
* Você se inclui entre as pessoas que têm medo exagerado de serem observadas ou avaliadas por outras e fazem o que podem para não comer, falar ou escrever na frente dos outros temendo sentirem-se embaraçadas?
Fobia específica
* Algumas pessoas experimentam medo incontrolável de altura, de avião, de elevador, cobras, morcegos, aranhas, baratas, mariposas e outros insetos. Você tem algum tipo dessas fobias?
Obsessão
* Algumas pessoas são invadidas por pensamentos tolos, desagradáveis ou atemorizadores que se repetem sem cessar. Por exemplo: temem ferir sem intenção uma pessoa querida; sofrem desproporcionalmente por medo de que algo ruim possa acontecer a um ente amado; angustiam-se só em pensar que, um dia, possam gritar obscenidades em público, fazer gestos impróprios na presença dos outros ou contaminar-se com germes mortais. Algo assim já perturbou você?
Compulsão
* Algumas pessoas ficam muito perturbadas por não verificar, a todo instante, se o forno está desligado, a porta fechada, os documentos no bolso, as luzes apagadas. Outras lavam as mãos a cada dez minutos, ou contam números sem parar. Isso tem sido problema para você?
Estresse agudo e estresse pós-traumático
* Você viveu ou presenciou algum acontecimento traumático, no qual sentiu a vida em perigo? Ou viu alguma pessoa nessa situação? O que aconteceu?
Tratamento
Hoje, existem medicamentos específicos e tratamentos psicoterápicos que ajudam muito os portadores desses distúrbios.
Como regra, os casos de sintomas mais leves, recém instalados e com pequena interferência nas atividades diárias, podem receber tratamento psicoterápico exclusivo.
Nessa área, a técnica mais aplicada é a terapia comportamental cognitiva que se baseia na exposição do paciente a estímulos potencialmente criadores de estresse, garantindo situações de segurança que evitem respostas fóbicas.
Embora a psicoterapia também esteja indicada nos casos mais graves, não deve constituir tratamento exclusivo: existem medicamentos específicos para cada tipo de distúrbio de ansiedade.
O tratamento farmacológico costuma ser prolongado: geralmente é mantido por seis a doze meses, contados a partir do desaparecimento dos sintomas e, depois, descontinuado em doses decrescentes. Em casos especiais, a medicação pode ser mantida por muito mais tempo.
Os distúrbios de ansiedade são provocados por desordens do sistema nervoso simpático, que libera, na circulação, quantidades inadequadamente altas dos hormônios envolvidos na reação de estresse.
Seus portadores, abandonados à própria sorte, como ocorria no passado, podem sucumbir aos sintomas causados por essas descargas hormonais e passam a levar uma vida marcada pelo medo e o isolamento.