Mostrando postagens com marcador ansiedade generalizada. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ansiedade generalizada. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 19 de abril de 2017

hoje estou melhor que ontem e pior que outros dias

Fico espantada que tanta gente visite o site,
fico triste que tanta gente precise de medicamentos,
que tantos tenham esses transtornos.
Fico feliz que aqui tenham um lugar para desabafar, que outros respondam, que troquem ideias, sentimentos, sintomas, tristezas e dúvidaqs.
Hoje estou muito pior de que quando comecei este blog.
Não sou heroina,
não sou exemplo para ninguém.
Sou igual a todo mundo.
Preciso de ajuda,
tento aajudar como posso.
Choro todos os dias, dou risada também,
porque não sou só tristeza.
Tenho uma alegria imensa de saber que estou no caminho certo e que tenho muitas mão estendidas.
Muitas bocas falando, muitas dedos teclando e esperando o melhor.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Boa semana!

Boa Tarde queridos leitores

Acredito que a troca de experiências pode nos ajudar em todo esse processo.
Tomo Sertralina há muitos anos, conheço outras pessoas que tomam e se beneficiam muito do medicamento, podendo ter uma melhor qualidade de vida.
No blog conto vários casos e falo das maiores dúvidas e desafios.
O que vejo diariamente é o efeito “placebo inverso”. O paciente já tem pre determinado que o remédio não vai fazer efeito, ou que terá os efeitos colaterais.......
O mais importante, e que sempre repito, é que esses tipos de medicamento para ajuste dos químicos neurotransmissores cerebrais NÂO fazem efeito de imediato. Não é como um analgésico, anti-inflamatório etc. É necessário de 10 a 20 dias para o remédio cumprir seu papel de regular os neurotransmissores.
Pessoalmente  nunca vi ninguém com efeitos colaterais reais.
O terapia psicológica da linha ‘cognitivo comportamental” é um forte aliado ao tratamento de transtornos psiquiátricos.

Estou à sua disposição para ajudar e te acompanhar nesse processo.

Beijos

Christiane

terça-feira, 12 de maio de 2015

O Elefante sentou no Peito!

Essa é a definição que dou à sensação no momento de uma crise de ansiedade.
Fica difícil respirar, fica difícil pensar, fica difícil achar uma saída.

A ANSIEDADE É O EXCESSO DE FUTURO!

Ainda prefiro a ansiedade instalada e dominando o pedaço do que a depressão.

DEPRESSÃO É O EXCESSO DE PASSADO!

O que ficou para trás, ficou. Não se pode mudar, temos que parar de chorar, parar de remoer.
Seguir em frente e recomeçar é um a confirmação da sabedoria.

Prefiro meus elefantes sentados no peito!
Eu amo meus elefantes sentados no peito!!! eles me fazem olhar para frente!

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Voltei....EM ALTA ANSIEDADE

É assim...fico sem escrever um tempo... fingindo de estou normal, camuflando a ansiedade, cheia de sorrisos, como se as 200mg de Sertralina fossem o suficiente para segurar os surtos de comer compulsivamente, arrumar armários as 2hs da manhã e falar com minha cachorra achando que ela entende.

Mais uma experiência essa semana que me fez sentir como a larva da mosca do cocô da bunda da Dilma  (não existe bandido maior).

Tudo me afeta, tudo me irrita. Certamente esses sintomas desapareceriam se ganhasse na mega sena.
O problema é a falta de grana????? Será mesmo que dinheiro não trás felicidade?

Sou muito feliz, com meus irmãos, sobrinhas, amigos e minha amada Golden Retriver....não necessariamente nessa ordem....
Mas as contas chegam todo mês, a cidade está um caos, a violência te espreita, o desrespeito pelo ser cidadão e ser humano é a regra...o trabalho que não vem, o salário que não dá...dá...dá sim pra se ter um surto psicótico e sair mandando todo mundo tomar no cú!

{suspiro}

Conheço gente que está pior...é um consolo.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Transtornos de Ansiedade

Texto do Dr. Drauzio Varella.
Em algum momento da vida, 20% das mulheres e 8% dos homens apresentarão distúrbios de ansiedade. Na maioria dos casos, as crises persistirão por seis meses ou mais.
A expressão distúrbio de ansiedade compreende várias condições clínicas que evoluem de forma diferente e exigem tratamento específico. Entre elas, destacam-se: síndrome do pânico, ansiedade generalizada, estresse pós-traumático, estresse agudo, fobias específicas, fobias sociais e distúrbio obsessivo-compulsivo.
W. Levinson e C. Engel elaboraram os quadros abaixo para orientar médicos clínicos no diagnóstico de cada um desses distúrbios. Veja se você se enquadra em alguma dessas situações:
Ansiedade generalizada:
* Você se descreve como uma pessoa nervosa?
* Anda o tempo todo preocupado?
* Vive tenso ou tem muita dificuldade para relaxar?
Distúrbio de pânico:
* Já teve ataque súbito de taquicardia ou de medo intenso, paralisante?
* Já sentiu crises de forte ansiedade ou nervosismo insuportável que podem chegar ao medo de ficar louco ou à sensação de morte iminente? Algum acontecimento parece disparar essas crises?
Agorafobia:
* Você já faltou a atividades importantes por medo de permanecer em espaços abertos?
Fobia social:
* Você se inclui entre as pessoas que têm medo exagerado de serem observadas ou avaliadas por outras e fazem o que podem para não comer, falar ou escrever na frente dos outros temendo sentirem-se embaraçadas?
Fobia específica
* Algumas pessoas experimentam medo incontrolável de altura, de avião, de elevador, cobras, morcegos, aranhas, baratas, mariposas e outros insetos. Você tem algum tipo dessas fobias?
Obsessão
* Algumas pessoas são invadidas por pensamentos tolos, desagradáveis ou atemorizadores que se repetem sem cessar. Por exemplo: temem ferir sem intenção uma pessoa querida; sofrem desproporcionalmente por medo de que algo ruim possa acontecer a um ente amado; angustiam-se só em pensar que, um dia, possam gritar obscenidades em público, fazer gestos impróprios na presença dos outros ou contaminar-se com germes mortais. Algo assim já perturbou você?
Compulsão
* Algumas pessoas ficam muito perturbadas por não verificar, a todo instante, se o forno está desligado, a porta fechada, os documentos no bolso, as luzes apagadas. Outras lavam as mãos a cada dez minutos, ou contam números sem parar. Isso tem sido problema para você?
Estresse agudo e estresse pós-traumático
* Você viveu ou presenciou algum acontecimento traumático, no qual sentiu a vida em perigo? Ou viu alguma pessoa nessa situação? O que aconteceu?
Tratamento
Hoje, existem medicamentos específicos e tratamentos psicoterápicos que ajudam muito os portadores desses distúrbios.
Como regra, os casos de sintomas mais leves, recém instalados e com pequena interferência nas atividades diárias, podem receber tratamento psicoterápico exclusivo.
Nessa área, a técnica mais aplicada é a terapia comportamental cognitiva que se baseia na exposição do paciente a estímulos potencialmente criadores de estresse, garantindo situações de segurança que evitem respostas fóbicas.
Embora a psicoterapia também esteja indicada nos casos mais graves, não deve constituir tratamento exclusivo: existem medicamentos específicos para cada tipo de distúrbio de ansiedade.
O tratamento farmacológico costuma ser prolongado: geralmente é mantido por seis a doze meses, contados a partir do desaparecimento dos sintomas e, depois, descontinuado em doses decrescentes. Em casos especiais, a medicação pode ser mantida por muito mais tempo.
Os distúrbios de ansiedade são provocados por desordens do sistema nervoso simpático, que libera, na circulação, quantidades inadequadamente altas dos hormônios envolvidos na reação de estresse.
Seus portadores, abandonados à própria sorte, como ocorria no passado, podem sucumbir aos sintomas causados por essas descargas hormonais e passam a levar uma vida marcada pelo medo e o isolamento.